De passagem pelo Rio para uma das etapas do circuito mundial de surfe, o mito das ondas Kelly Slater também falou de Jiu-Jitsu.
Em papo com o campeão Flávio Canto, no programa “Corujão do Esporte”, da Globo, Kelly vestiu o kimono e relembrou histórias saborosas e treinos antigos.
“Quando eu tinha 8 ou 9 anos, tinha um cara que morava perto da minha casa, na Califórnia, chamado Don Dragon Wilson, que foi campeão mundial de kickboxing. Eu e meu irmão fomos para a academia dele e fizemos karatê por uns tempos. Depois paramos por causa do surfe, mas você sabe, quando você é criança quer aprender artes marciais. Então sempre gostei, mas só descobri alguma coisa sobre o Jiu-Jitsu quando vim ao Brasil pela primeira vez, em 1992”, lembrou Slater, 41 anos.
“Depois acabei conhecendo e ficando amigo de muitos integrantes da família Gracie. O Rickson surfava na Califórnia e eu fazia uma permuta com ele, trocava pranchas por aulas de Jiu-Jitsu. Na verdade as artes marciais fazem parte da cultura do Brasil e eu gostaria que fosse assim nos Estados Unidos também. Queria ter crescido praticando Jiu-Jitsu”, disse o campeão mundial das águas, que comparou o Jiu-Jitsu e o surfe.
“Ambos vêm em etapas, as coisas que você aprende começando com o básico e depois ao ficar mais dinâmico. Também tem as técnicas, a forma como você usa seu corpo ser o mais eficiente possível, eu li muitas coisa do Bruce Lee ao longo da minha vida. E muito da filosofia dele fala que o físico, o mental e o emocional trabalham juntos. Você não precisa fazer muita coisa mas o que fizer precisa ser muito bem feito.”, analisou ele, que disse não ligar muito para faixas. “Eu queria ter aquele nível (de faixa-preta), mas não me importo com faixas. É mais uma questão de disciplina, de aprender”.
Kelly Slater falou com Flávio também sobre MMA. Elogiou Ricardo Arona, Lyoto Machida e especialmente Jon Jones:
“Eu adoraria ser o Jon Jones do surfe (risos). Acho que ele não vai perder para ninguém durante um bom tempo. Eu amo o esporte, sou fã”, concluiu.
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