Com um cartel perfeito no MMA, esporte em que acumula cinco vitórias e nenhuma derrota, Christian “Xaropinho” Uflacker já se prepara para o próximo combate. O faixa-preta de Jiu-Jitsu radicado em Chicago assinou contrato com o novo Resurrection Fighting Alliance (RFA) e vai estrear em outubro. O evento, no entanto, ainda não confirmou data, local e nem adversário.
Nosso GMA em Chicago, Christian fez sua última luta de MMA pelo Bellator em dezembro, quando venceu Cliff Wright por decisão unânime. Em conversa com GRACIEMAG, ele comentou o novo contrato e analisou sua passagem pelo Bellator:
“A oportunidade de lutar surgiu pelo meu empresário, Mike Kogan. O RFA tem planos de me manter bem ativo e eles têm crescido bastante. A principal meta do evento é mostrar o talento dos lutadores, para que eles possam ter uma oportunidade de lutar futuramente no UFC. Achei fantástica esta ideia”, disse Xaropinho.
“O tempo em que fiquei no Bellator foi bom para mim. Agradeço pela oportunidade, mas o Mike me disse que eles não estavam com interesse de me colocar para lutar. Meu card no MMA é bom, e quero melhorar ainda mais, e para isso preciso estar lutando, o que não estava ocorrendo lá”, explicou o faixa-preta de Carlos Gracie Jr.
Para manter a forma, no fim de junho Xaropinho participou do Mundial de Jiu-Jitsu, em Long Beach, mas não teve um bom rendimento por conta de uma contusão, e parou na segunda luta, na divisão dos leves:
“Amo o Jiu-Jitsu, fiquei feliz por ter lutado o Mundial, mas antes de me inscrever eu machuquei a costela treinando wrestling. Fiquei duas semanas sem treinar e depois voltei a treinar leve. Pensei que eu estava bem, lutei e ganhei a minha primeira luta com uma omoplata invertida no meu adversário (Diogo Almeida), porém senti a costela novamente e não pude dar continuidade no torneio”, lembrou.
Faixa-preta de Carlinhos Gracie, Christian analisou a diferença do Jiu-Jitsu para o MMA:
“No MMA você tem de trabalhar mais a explosão, não têm como segurar a posição por muito tempo. Se você segurar o oponente por dez segundos sem atacar, o juiz vai acabar mandando levantar. No Jiu-Jitsu, o árbitro deixa você dominar mais a posição, então os atletas não explodem tanto quanto no MMA”, analisou.
Xaropinho ainda falou sobre a complicada divisão dos leves do UFC:
“Só tem lutador duro e completo na categoria leve no UFC, por isso acredito que será difícil alguém dominar por muito tempo. As últimas lutas do Ben Henderson ele ganhou por pouco. Hoje, qualquer atleta do top cinco do ranking tem chance de ser campeão. O Anthony Pettis, por exemplo, para mim tem grandes chances de vencer a próxima luta com o Ben, no UFC 164, no fim do mês”, encerrou.
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