“É um dia histórico para quem trabalha com o Jiu-Jitsu e sonha com isso há tantos anos”, resumiu o astro do UFC Rogério Minotouro.
Em auditório lotado no Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel, ex-praticante de taekwondo, o vice-governador, ex-praticante de Jiu-Jitsu, e o secretário de educação Pedro Fernandes, faixa-preta da arte suave, lançaram na manhã desta terça-feira, 23 de julho, o projeto que prevê que todas as escolas públicas do Rio ministrem aulas de Jiu-Jitsu e outras artes marciais de defesa pessoal para os jovens aluninhos.
Na prática, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) prometeu abrir licitação ainda neste segundo semestre para iniciar as contratações do instrutores.
“Até o fim do ano vamos contratar 1.800 instrutores e professores para as aulas de artes marciais”, disse Fernandes, dono da iniciativa do projeto, inspirado em conversas com professores como Dedé Pederneiras. “A ideia é que o projeto se transforme em leis, para que os futuros governos continuem com o Jiu-Jitsu nas escolas e as crianças e jovens sigam se beneficiando da prática desse esporte”, disse o secretário.
Terra da primeira academia Gracie, fundada em 1925, o Rio é o primeiro estado do Brasil a adotar um programa com o Jiu-Jitsu nas escolas, nos moldes do que ocorre hoje em países como os Emirados Árabes, nação que décadas atrás caiu de amores pelo esporte graças a professores brasileiros, como os faixas-pretas pioneiros Nelsinho Monteiro, Zé Mario Sperry, Renzo Gracie e outros.
Além de Rogério Minotouro, Dedé Pederneiras e o árbitro e policial Eduardo Herdy, que discursaram no evento, estavam presentes como convidados os professores Alexandre Baraúna, Cleiber Maia, Diego Moraes, Raphael Abi-Rihan, entre outros campeões.
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