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Glover em NOCAUTE: “Uma luta entre Jon Jones e eu seria bem casada”

Glover Teixeira em luta contra o eventual campeão Dean Lister, no ADCC 2011 na Inglaterra. Foto: Arquivo GRACIEMAG

Invicto há seis anos, o monstro mineiro Glover Teixeira enfrenta Quinton “Rampage” Jackson no mês que vem, no UFC Rio 3 de 13 de outubro, mas já tem planos ousados no médio prazo.

Em entrevista dada a Deb Blyth, publicada na Revista NOCAUTE mês passado, o faixa-preta de Jiu-Jitsu graduado por Luigi Mondelli falou um pouco sobre metas, o ADCC e um obstáculo chamado Quinton Jackson.

Confira os melhores momentos da entrevista a seguir. E, para não perder o melhor do Jiu-Jitsu e do UFC, clique aqui e garanta logo sua assinatura de GRACIEMAG, que traz a NOCAUTE encartada.

 

GRACIEMAG.com: Como estão sendo os treinos para a luta com Quinton “Rampage” Jackson?

GLOVER TEIXEIRA. John Hackleman, da equipe californiana The Pit, vem sendo um dos meus técnicos desde 2005. Devo tudo a ele, inclusive meu estilo de luta. Ele treina com Chuck Liddell e isso é ótimo. Espero contar com ele ainda mais à medida que a luta com Rampage se aproximar. Liddell conhece o meu estilo melhor do que ninguém, me dá dicas de wrestling, trocação. É um cara muito experiente no MMA e acredito em tudo o que ele diz. Acho que o Liddell é um cara que acompanha o que acontece no esporte, não é alguém que ficou no passado, e sim faz parte desta nova geração, apresentando novidades o tempo todo, coisas que eu nunca sequer vi. É ótimo tê-lo na equipe.

O que acha do Rampage como oponente? Ele tem dito que pode sair do UFC, de repente se aposentar.

Para mim ele é só mais um cara que cruzou meu caminho. Só quero lutar e vencer. Se for a hora de ele parar, que seja. Mas não estou pensando nisso. Acho que será uma grande luta, pois nós dois gostamos de trocar em pé, de ter controle do octagon. Há mais de cinco anos já ouço as pessoas especulando sobre esse confronto. Estou animado.

 Seu estilo hoje é mais de um lutador de chão ou de um striker?

Eu me considero um cara do MMA. Nunca treinei Jiu-Jitsu pensando em competir somente no Jiu-Jitsu. Iniciei na arte suave já pensando no MMA. Comecei inspirado no Royce Gracie, percebi que era aquilo que eu queria. Pouco depois comecei também no wrestling e no boxe. Mas gosto mesmo é de Jiu-Jitsu sem kimono. Adoro o ADCC e as regras da competição. É como se fosse o UFC do Jiu-Jitsu. Você tem os melhores grapplers do mundo lá. É uma ótima oportunidade para se testar.

http://www.youtube.com/watch?v=9Pissy0GHn0

A estreia no UFC 146, em maio, com direito à finalização no R1 contra Kyle Kingsbury, foi  como você esperava?

Eu estava no vestiário, todo feliz, e virei para meus treinadores: “É isso aí, galera, foi para isso que treinamos tanto. Chegou o dia tão esperado. É a hora da grande recompensa.” Sempre me divirto muito lutando, não importa onde. Mas era o UFC! Rola uma motivação a mais, com os torcedores indo à loucura. Mas a verdade é que sou um lutador à moda antiga. Eu vou lá e luto. Quando entro no ringue, mesmo que haja apenas duas pessoas me vendo lutar, para mim não importa. Fico 100% focado na luta.

Você normalmente sofre para bater o peso antes dos eventos?

Não muito. Mas de fato esta é a pior parte antes de qualquer luta. Amo comer. Da última vez tive que perder pouco mais de oito quilos. Normalmente eu peso lá pelos 104kg. Desço para 99,5kg umas duas ou três semanas antes da luta e deixo para perder o resto na semana do evento. Sei exatamente a melhor forma de perder peso. Já venho fazendo isso há um bom tempo.

Você costuma ser bem fiel à estratégia traçada antes da luta ou é do tipo que vai mais pela intuição?

Você sempre treina um pouco de acordo com o adversário. Mas ao mesmo tempo não dá para mudar muito seu estilo. É a sua personalidade que vai ditar como você luta. Então normalmente você estabelece um plano de ação, mas na hora da luta pode escolher entre diversos caminhos a seguir. É preciso avaliar as oportunidades que se apresentam. Por isso treinamos tanto e com tantos caras diferentes. Você aprende a enxergar o caminho. Então acaba ficando fácil de preencher as lacunas. A experiência também ajuda a desenvolver confiança na própria capacidade.

E quais são suas maiores vantagens em relação a Rampage?

Minha velocidade vai ditar o ritmo. Vou forçá-lo o tempo todo. É um cara duro, um grande striker com muita pressão. Mas estou confiante que vou derrotá-lo.

Se você vencer, em que posição em relação ao cinturão você acha estaria?

É mais um passo para vermos o que vai acontecer. Depende do meu manager, do Dana White e do Joe Silva (matchmaker do UFC). O que eles decidirem para mim ficarei feliz. Mas o objetivo principal é ser campeão. E é Jon Jones quem tem o cinturão no momento. Acho que uma luta entre Jon Jones e eu seria muito bem casada.

E você, concorda com Glover?

UFC 153 – Aldo vs Edgar

Sábado, 13 de outubro de 2012

HSBC Arena, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

José Aldo vs Frankie Edgar

Quinton Rampage vs Glover Teixeira

Jon Fitch vs Erick Silva

Phil Davis vs Wagner Caldeirão

Demian Maia vs Rick Story

Rony Jason vs Sam Sicilia

Gabriel Napão vs Geronimo Mondragon

Diego Brandão vs Joey Gambino

Gleison Tibau vs Francisco Massaranduba

Sergio Moraes vs Renee Forte

Luiz Banha vs Chris Camozzi

Cristiano Marcello vs Reza Madadi

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