O peso leve Giovanni Carvalho está dando seus primeiros passos na elite do esporte competitivo. Aos 27 anos, o faixa-preta Giovanni já acumula mais de 22 de medalhas, com destaques para os títulos no Atlanta e Miami Open, organizados pela International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF), a federação mais tradicional do Jiu-Jitsu.
Com a meta de ser campeão mundial, Giovanni conta com dieta regrada e uma rotina intensa de treinos, que chega a ter dois treinos por dia, além da preparação física.
“Eu tento nunca parar de treinar e acredito que devemos estar preparados sempre para qualquer desafio que vier. Apesar do ano ainda estar sem grandes competições com datas oficiais, eu continuo com meu sonho de ser campeão mundial na faixa-preta. Eu treino de duas a três vezes por dia, faço preparação física e faço questão de me alimentar bem. A diferença entre treinar no Brasil e aqui, nos Estados Unidos, é que eu posso ter acesso a uma alimentação e a suplementos melhores. O treino duro é igual ao que tenho no Brasil. Eu só desejo que esse ano seja abençoado para que tudo ocorra bem e volte ao normal, na medida do possível”, projeta Giovanni, que treina sob a tutela de Fábio Novaes, nos Estados Unidos.
Praticante da modalidade há 9 anos, Giovanni foi formado na escola Cícero Costa, no Ipiranga, em São Paulo, ao lado de craques do esporte como Thiago Barros e Hiago George.
“Além de aprender muito com o ‘Cicão’, também tive como professor o campeão Thiago Barros. Eu treinei muito também como Hiago George, que foi um atleta que me tirou da zona de conforto. Ele sempre me colocava em situações difíceis no treino, puxou meu Jiu-Jitsu e a minha preparação física. Na academia do Cícero, eu aprendi a me dedicar ao máximo e parar de dar desculpas para treinar. A vida é consequência do seu esforço diário. Estou sempre pronto”, conta Giovanni, que hoje ocupa o décimo segundo lugar no ranking da Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro (AJP), organização de Abu Dhabi que organiza torneios profissionais ao redor do mundo.
O atleta também mantém alguns treinos sem kimono na American Top Team, celeiro de craques do MMA. Vivenciar o treino de alto rendimento da equipe faz Giovanni pensar em lutar com as luvas um dia, como ele mesmo diz, a seguir.
“Talvez seja um desejo no futuro, eu não sei ainda. Eu amo o Jiu-Jitsu, foco nas competições, mas é algo que pode acontecer. A minha vida é lutar e, se acontecer, eu vou me dedicar ao máximo e acredito que terei ótimos treinadores para o MMA”, encerra.
Veja o estilo de Giovanni, no Jiu-Jitsu:
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