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Gilbert Durinho comemora chance de deslanchar no UFC Rio

Gilbert Durinho e o armlock que lhe rendeu a vitória no UFC Rio. Foto: UFC/Divulgação

Gilbert Durinho e o armlock que lhe rendeu a vitória no UFC Rio. Foto: UFC/Divulgação

No dia 25 de outubro de 2014, Gilbert Durinho fazia sua primeira luta pelo UFC em solo brasileiro. E o palco não poderia ser melhor: o Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, a poucos quilômetros do bairro onde viveu parte da adolescência, o Méier. No dia 21 de março, pouco menos de seis meses depois, diante do norte-americano Josh Thomson, o atleta da Blackzilians volta ao local onde finalizou Christos Giagos no primeiro round, para seu terceiro compromisso no octógono, pelo UFC Fight Night 62.

O duelo diante de Thomson, válido pela categoria peso leve, promete ser o mais difícil da carreira de Durinho. Seu adversário tem 36 anos e um extenso currículo no MMA. Ex-campeão do Strikeforce, evento posteriormente comprado pelo UFC, Thomson vem de duas derrotas polêmicas, para Ben Henderson e Bobby Green, e é considerado um dos principais nomes da divisão. O brasileiro, ainda não ranqueado entre os 15, vê a luta com bons olhos.

“Depois da minha última vitória, eu pedi por um adversário do top 15, e agora tenho o sétimo do ranking pela frente. Estou em um card bom, com um adversário duríssimo, exatamente como eu queria. O Thomson é ex-campeão do Strikeforce, muito experiente e tem um jogo perigoso. Ele é o maior desafio da minha carreira, e justamente por isso eu vou me dedicar para passar por cima dele”, projeta.

Natural de Niterói, na Região Oceânica do Rio de Janeiro, Gilbert Durinho estava cotado para lutar no UFC Fight Night 61, que acontece em Porto Alegre no dia 22 de fevereiro, no mesmo card de seu parceiro de treinos e amigo Cezar Mutante. Mas a identificação com a torcida carioca, que o empurrou para ganhar o prêmio de performance da noite com um armlock sobre Christos Giagos, fez o UFC mudar de ideia, que o escalou novamente para lutar no Maracanãzinho.

“Eu adorei sentir o apoio da galera do Rio em uma luta no UFC, estou feliz por ter a chance de voltar ao Maracanãzinho. Estreei nos Estados Unidos, foi bom, mas nada como lutar em casa. Quando vi o calendário do evento e vi que tinha uma edição em março no Rio, logo soube que poderia lutar nela. Aquele dia 25 de outubro foi inesquecível, e quero fazer do dia 21 de março ainda mais importante para mim e quem sabe entrar no ranking da minha divisão com uma vitória empolgante”, afirma Durinho.

Preparação com alguns dos principais nomes do MMA

Para emplacar a terceira vitória consecutiva, se manter invicto na 10ª luta da carreira e colocar seu nome entre os melhores do peso leve, Gilbert Durinho treina forte na Blackzilians. A academia, localizada na Flórida, nos Estados Unidos, tem como seus principais integrantes Vitor Belfort, Anthony Johnson, Rashad Evans e o brasileiro Cezar Mutante. Treinos de qualidade para um bom retrospecto no UFC.

“Agora com a data da luta e o adversário definidos, posso voltar meus treinos todos para o Thomson. Tenho um bom período de preparação, muita gente da equipe está com luta marcada e estamos nos ajudando. O Vitor (Belfort) estava com luta marcada para fevereiro, que infelizmente não vai mais acontecer, mas vai me ajudar muito mesmo assim. O (Cezar) Mutante luta em Porto Alegre, o Ryan LaFlare, companheiro nosso na Blackzilians, luta no mesmo evento que eu (contra Demian Maia), então treino em alto nível não vai faltar durante meu camp, e isso me deixa muito confiante”, finaliza.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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