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Gabi Garcia comemora ouro duplo no Pan 2013 e menciona provocações de rival

Gabi Garcia em combate contra Beatriz Mesquita. Foto: Erin Herle/ GracieMag

A estrela da Alliance Gabrielle Garcia, de 27 anos, foi mais uma vez o grande nome da divisão feminina no Pan 2013, encerrado no domingo retrasado em Irvine, Califórnia. Com o ouro duplo no peso e absoluto, Gabi Garcia, somou mais duas medalhas em sua coleção, e em grande estilo: a faixa-preta de Fabio Gurgel finalizou todas as adversárias, exceto a levinha Beatriz Mesquita (Gracie Humaitá).

Em conversa com GracieMag, a gaúcha falou sobre a final do aberto, contra Beatriz Mesquita, contou o que aprendeu e ainda alfinetou as rivais, que a teriam provocado. Confira:

GracieMag: Qual foi a parte mais difícil de manter seu posto de rainha absoluta no Pan 2013?

GABI GARCIA: Acho que fiz um bom trabalho, pois só não finalizei a final do aberto. Pena que não dá para comemorar muito, pois o WPJJC de Abu Dhabi está logo ali, no meio de abril, e preciso manter meu foco.

Como foi mais esta luta com a Beatriz, novamente em uma final de absoluto?

Sempre faço finais com ela. Sempre finalizei as lutas, mas de um tempo para cá ela parece estar sempre buscando deixar nossa luta empatada em 0 a 0 para os juízes darem a vitória para ela. Isso não deixa de ser uma estratégia. Só depende de mim não deixar a luta empatar. Já estou ligada no jogo dela, e o bom é que todas as vezes eu saí com a vitória. Espero que continue assim.

Houve alguma hora complicada na luta?

Sim, quando perdi minha cabeça na final do absoluto com as provocações e desrespeito da adversária. Esse foi meu realmente meu pior momento! Ali, acho que aprendi a manter minha cabeça no lugar e não perder o controle. Ainda levei uma bronca do Fabio Gurgel, porque caí nas provocações dela. Ela quer me fazer perder o controle da luta, mas assim não é legal. Aprendi que mesmo desrespeitada tenho de manter minha boca fechada, para não dar moral a quem não merece.

O que você de diferente para finalizar quase todas as oponentes?

Eu me senti muito mais forte. Minha preparação está voltada toda para força, graças ao preparador Tiago Heck, que vem cuidando disso. Senti minhas pegadas no kimono mais fortes. E estou sempre buscando a finalização, isso faz diferença. Gostei do meu desempenho. Agora é treinar mais forte, quero manter meus títulos do Mundial da IBJJF, do WPJJC em Abu Dhabi e do ADCC em Pequim, em outubro.

O que você diria a uma menina que sonha ser uma campeã ou pegar a faixa-preta um dia?

Nunca desista, nunca pare por causa de problemas pequenos. Sempre fui desacreditada e hoje me mantenho no topo do Jiu-Jitsu há anos. Seria fácil eu ter desistido no meio do caminho, mas fui adiante. Então nunca desista, treine muito, tenha dedicação, se empenhe e dê sempre o seu melhor para conquistar seus objetivos. Um dia a vitória chega.

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