Além dos pontos acumulados e vantagens conquistadas, a principal forma de se vencer uma disputa de campeonato é com a finalização, objetivo máximo do Jiu-Jitsu. Mesmo com uma gama quase infindável de técnicas de alavanca e estrangulamento, há quem diga que certas posições não são legais de serem executadas ou são pouco éticas. Mas, se o objetivo final é subjugar o adversário, será que existe mesmo essa coisa de finalização feia?
Todo atleta num torneio entra com o desejo de vencer, não se machucar e não ferir o seu oponente, apenas sair com a vitória. O detalhe para vencer é que, às vezes, certo golpe pode parecer grosseiro de mais, ou violento além da conta. As regras da IBJJF fazem restrições em algumas faixas e idades, mas na regra geral, após a faixa-marrom, boa parte das torções e asfixias ficam liberadas.
Um exemplo prático que ganhou as páginas da GRACIEMAG ficou com Roberto Cyborg e seu estrangulamento com o joelho na jugular. O faixa-preta, na ocasião, defendeu a “delicadeza” do seu golpe.
“Há muito tempo faço essa posição”, disse Cyborg. “Começo com o joelho na barriga para depois variar para o pescoço, para aplicar o estrangulamento ou forçar o adversário a me dar o braço. Na verdade, não tem nada de grosseria no golpe. Como em todas as técnicas de estrangulamento, você aplica pressão para o adversário se render, só que nesse caso uso o joelho na jugular. Só posso dizer que tem muita pressão.”
Mas e na sua opinião, amigo leitor, existe mesmo essa coisa de “finalização feia” ou, estando na regra, vale tudo? Confira no vídeo abaixo Cyborg em ação e poste nos comentários!
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