Gabriel Arges, 22 anos, embarcou com tudo de Belo Horizonte para a Califórnia com a mala cheia de vontade de ser campeão do Mundial da IBJJF 2016, em Long Beach.
Para realizar o feito na divisão dos médios, a jovem estrela da Gracie Barra vai precisar vencer obstáculos espinhosos.
Gabriel luta na divisão do atual campeão Claudio Calasans, Yago Souza, Otavio Sousa, Celso Venicius e outras feras. Eles entram em ação a partir de sábado, dia 5 de junho, dia reservado aos faixas-pretas.
“Estou tranquilo e com vontade de ganhar. Não me sinto nada pressionado e acho que isso é um grande diferencial para poder usar meu melhor Jiu-Jitsu. Acho que quando vestir o kimono e for pra área de concentração, pela primeira vez como faixa-preta, vai passar um filme na minha cabeça de quanto tempo sonhei com isso. Acho que é a categoria mais dura desse ano e um dos pesos médios mais complicados dos últimos tempos. Temos grandes nomes consolidados, campeões mundiais e uma nova geração que veio da faixa-marrom e que tem mostrado que já chegou preparada. Foram muitas surpresas no peso médio nos eventos da IBJJf este ano, muitos campeões eram faixa-marrom no ano passado. Isso mostra a quantidade de talento que tem na categoria. Tudo pode acontecer e estou animado em medir força com os grandes nomes do esporte”, comenta o empolgado Arges.
Gabriel vem de sequência avassaladora no Europeu, ao fechar com seu professor Rômulo Barral, e no World Pro, em Abu Dhabi.
“O Europeu me deu confiança para começar a temporada. Vencer um título grande na primeira vez competindo como faixa-preta me fez perceber que estava preparado para lutar na elite. A energia de fechar com meu mestre foi algo que nunca vou esquecer, foi sensacional: me deu gás para a temporada. Depois disso, me testei contra os melhores da atualidade no Pan e mesmo sem voltar com o ouro, vi que dava para lutar de igual pra igual contra qualquer um no mundo. Fui campeão também do World Pro, que me credenciou bastante. Chego para o Mundial mais forte do que nunca”, conta.
Em 2014, Gabriel, ainda na faixa-roxa, faturou o ouro na divisão de médios. Para ele, as faixas coloridas são como uma “seleção natural.”
“A competitividade muda bastante agora. Todos que estão no Mundial como faixa-preta são profissionais e se destacaram nas categorias de base. As faixas coloridas servem como uma seleção natural antes de chegar na elite dos faixas-pretas”, diz Gabriel, antes de revelar a maior lição que aprendeu com seu professor Rominho Barral. “A maior lição foi me fazer acreditar em mim e nunca desistir. Parece clichê, mas nessa trajetória você passa por momentos difíceis, que necessitam de pessoas como ele para botar o jovem atleta no caminho novamente”.
(Fonte: Assessoria de imprensa)
A cobertura do MUNDIAL 2016 é um oferecimento de STORM STRONG.
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