Em mais um passo rumo ao crescimento, já exponencial, da prática do Parajiu-Jitsu no Brasil e no mundo, rolou na última quarta-feira, dia 4 de abril, um evento no qual a modalidade foi apresentada no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. A data contou com a presença de Rodrigo Minotauro, embaixador Paralímpico no Brasil, Rogério Minotouro, que foi nomeado na ocasião como padrinho do Parajiu-Jitsu brasileiro, e de representantes do comitê Paralímpico assim como atletas da Seleção Brasileiro de Judô Paralímpico.
A integração foi admirável. Artes irmãs, o Jiu-Jitsu e o judô, que por vezes são complementares, tiveram no espaçoso dojô do Centro Paralímpico Brasileiro a chance de se encontrarem, em suas versões adaptadas. Com a apresentação do Parajiu-Jitsu, muito bem recebida pelo Comitê, mais um passo foi dado para que o esporte siga forte na sua caminhada Paralímpica.
“Foi um gigantesco passo dado dentro do cenário paralímpico”, disse Rodrigo Minotauro. “Sabemos que a missão não é fácil mas temos pessoas dispostas e empenhadas nela. Inclusive, podem contar comigo. Eu como embaixador paralímpico e oriundo do Jiu-Jitsu estou com vocês nessa missão.”
Já para Elcirley Silva, nosso professor GMI e presidente da Federação Brasileira de Parajiu-Jitsu, a missão vai além do sonho paralímpico.
“O Parajiu-Jitsu vai além do esporte”, disse Elcirley. “Com estudos sobre o que o esporte pode promover no corpo dos nossos atletas, como o desenvolvimento de outros grupos de músculos, num trabalho que começou há 4 anos. O objetivo maior não são as medalhas ou o retorno financeiro, e sim os benefícios que o esporte traz para a saúde da mente e do corpo do atleta. Chegar à Paraolimpíada não é nosso maior objetivo, e sim usar o Parajiu-Jitsu como ferramenta de superação.”
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