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Com direito a armlock, Brasil garante 1º lugar nos Jogos Militares

Eduardo Bettoni conquista mais uma medalha de ouro para o Brasil no judô individual. Foto: Sgt Johnson Barros

Eduardo Bettoni conquistou mais uma medalha de ouro para o Brasil no judô individual. Foto: Sgt Johnson Barros

No último dia de disputas do judô nos 6º Jogos Mundiais Militares, o judô brasileiro manteve a rotina de estar no pódio. Os seis atletas do país que estiveram em ação no Kafac Sports Center, em Mungyeong, Coreia do Sul, chegaram à disputa por medalhas.

Eduardo Bettoni (90kg) foi ouro; Walter Santos (+100kg) e Maria Portela (70kg) ficaram com a prata; Nádia Merli (78kg) e Rochele Nunes (+78kg) com o bronze e Luciano Correa (100kg) ficou na quinta colocação. Como havia faturado dois ouros nas disputas por equipes e outras quatro medalhas no primeiro dia das competições individuais, o Brasil ficou em primeiro lugar no quadro de medalhas com 11 láureas (cinco ouros, três pratas e três bronzes). A Rússia ficou em segundo lugar com oito e a Coreia em terceiro com sete.

“Acho que o resultado geral foi positivo, temos treinado muito para isso”, avalia o técnico da equipe masculina de judô, capitão do Exército Rafael Pereira Bezerra.

Bom de chão, Eduardo Bettoni começou a disputa dos Jogos Mundiais Militares de maneira implacável. Conseguiu três ippons em suas três primeiras lutas na chave, contra o sul-africano Justin Johannes, o russo Karlen Palian e o mongol Tsogtgerel Khutag. Na semifinal, teve que passar pelo adversário e pela torcida da casa. Mesmo com o ginásio contra, conseguiu um yuko contra o sul-coreano Hyung Ki Kim e controlou a luta até o final. Na disputa do ouro, obteve um wazari contra o argelino Rachid Assameur e, para fechar com chave de ouro, aplicou um ippon, garantindo o primeiro lugar do pódio.

“Eu já sabia que não seria fácil. Todos os atletas que competiram eram de um nível alto, e minha categoria (até 90kg) era a mais cheia. Mas estou bem treinado e bem preparado”, disse Bettoni. “O foco agora é treinar cada vez mais, pensando nos Jogos Olímpicos de 2016”, completou.

A primeira prata do dia veio com Maria Portela, que venceu Lynn Mossong, de Luxemburgo, e Zi Yan, da China, por ippon. Na decisão, conseguiu um yuko contra a russa Alena Prokopenko mas acabou sofrendo o wazari e ficou com a segunda colocação.

Já Nádia Merli, que lutou numa categoria acima da sua, conquistou o bronze depois de vencer a alemã Julia Tillmanns, perder a semifinal para a eslovena Anamari Velensek, atual vice-campeã mundial, e derrotar a chinesa Huizhen He na disputa do bronze.

Caminho muito parecido com o de Rochele Nunes que também fez três lutas para chegar ao bronze. Ela venceu a camaronesa Nadine Wetie Diodjo por ippon mas foi superada pela chinesa Yang Li na semifinal. Na luta pela medalha, derrotou a mongol Gantogos Garmaa também por ippon.

A última medalha do dia foi a prata de Walter Santos. Ele começou vencendo o venezuelano Pedro Pineda por yuko. Nas quartas e nas semifinais, dois ippons contra Mubarak Alenezi, do Kuwait, e Sergei Kesaev, da Rússia. Na decisão, uma luta muita dura contra o argelino Mohammed Ek Amine Tayeb decidida aos 2min59s do golden score.

Luciano Correa terminou na quinta colocação depois de ser derrotado pelo azerbaijano Elmar Gasimov, primeiro colocado do ranking mundial, na disputa do bronze. Já Leandro Guilheiro foi poupado da disputa individual por conta de uma lesão. O atleta será reavaliado depois do retorno ao Brasil na próxima quinta-feira, 8 de outubro.

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