Manaus respirou lutas num fim de semana emocionante. Depois do primeiro dia de disputas na Seletiva do World Profissional JJ Championship (WPJJ), centenas de pessoas compareceram à praça Eldorado para assistir às lutas do UFC 139. Vibraram com a vitória de Wanderlei Silva e torceram na emocionante luta entre Mauricio Shogun e Dan Henderson. E os combates continuaram no domingo, na seletiva, com as semifinais e finais que distribuíram 13 passagens e estadia para o evento principal, que será em abril em Abu Dhabi.
Na principal categoria, que reúne atletas da faixa marrom e preta, disputas acirradas e surpresas na hora de decisão. Manaus é famosa por formar grandes lutadores de Jiu-Jitsu e eles fizeram jus à fama. Vale destacar também a excelente estrutura da Arena Amadeu Teixeira no evento organizado por Fabio Holanda, com apoio da Secretaria de Esportes da Cidade.
65kg
Nas semifinais, se classificaram duas feras locais. Gabriel Moraes raspou Victor Otoniel. Já Luiz Fernando pegou as costas e finalizou Raymison Michile com um estrangulamento. Na finalíssima, Luiz Fernando bateu Gabriel Moraes por 7 a 2, com uma raspagem, passagem de guarda e uma punição.
74kg
Antonio Carlos não teve vida fácil e passou na semi por André Fabiano na decisão dos árbitros, após empate em 0 a 0. Do outro lado da chave, Paulo Ledesma passou a guarda e pegou as costas de Deive Rerison. Na decisão, Antonio garantiu mais um ouro para Manaus. Passou quatro vezes a guarda do oponente da Atos para se assegurar no WPJJ em Abu Dhabi.
83kg
Diego Borges mostrou um Jiu-Jitsu agressivo e foi uma das surpresas da seletiva ao vencer Claudio Calasans. Na semi, contra Vitor Hugo, venceu por 3 vantagens a 2 após o empate em 2 a 2 nos pontos. Claudio Calasans contou com dois pontos de punição – o oponente saiu da área com um estrangulamento encaixado – para seguir adiante. Na decisão, Borges veio com tudo no início, pegou as costas e apertou com um estrangulamento. Calasans, campeão peso e absoluto do World Pro em 2010, escapou, mas não conseguiu se recuperar no placar. Mais um passaporte carimbado para a cidade de Manaus.
92kg
Antonio Braga Neto finalizou Rigoney Castro com uma chave omoplata aos 2min50s. Mais rápido ainda foi Alexandro Ceconi, que estrangulou Valdir Antonio com um estrangulamento da meia-guarda em apenas 40 segundos. Na decisão, Braga foi mais um atleta local que mandou bem. Imprimiu o ritmo e abriu 11 pontos com duas raspagens, uma passagem de guarda e uma montada, fazendo a festa com sua torcida.
+92kg
Bernardo Faria seguiu rumo à final após finalizar Thiago Souza com uma chave omoplata. Outro finalista, Igor Silva tratou de fechar a guarda em Arimar Neves e, com duas raspagens, seguidas de montadas, fez 12 a 0 para se classificar na decisão. Contra Bernardo, Igor começou com uma queda, mas o representante da Alliance virou o placar: raspou da meia-guarda, passou e pegou as costas (7 a 2).
Feminino
63kg
Michelle Nicolini pegou as costas e aplicou um armlock em Davina Maciel. Beatriz Mesquita também usou o armlock para seguir à final. Duas das grandes representantes do Jiu-Jitsu feminino, Bia e Michelle travaram um duro combate, que terminou empatado nas vantagens. Nicolini tentava raspar, enquanto Bia não conseguia transpor a guarda da adversária. Na decisão dos árbitros, Bia Mesquita levou a melhor. As duas haviam se enfrentado na final do absoluto do Mundial Sem Kimono, com vitória de Nicolini.
+63kg
Na semifinal, a faixa-roxa Jéssica da Silva já surpreendera ao deixar para trás a faixa-preta Fabiana Santos. Na decisão, teve pela frente a experiente Fernanda Mazelli. No final da luta, Mazelli sofreu uma punição e a vitória ficou com Jéssica, mais uma representante da cidade de Manaus no topo do pódio.
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