Bruno Oliveira é um verdadeiro profissional do Jiu-Jitsu. Junto a sua carreira de competidor, ele ainda é responsável por propagar o nosso esporte em Abu Dhabi, na capital dos Emirados Árabes, onde ensina a modalidade para o Exército.
Para comemorar o bom desempenho com sua turma de praticantes da terra do Xeque e seus 10 anos como faixa-preta, Bruno vai competir em alto nível no Mundial Master e no Las Vegas Open, dois torneios agendados para esta semana, em Las Vegas, Nevada.
Sob a orientação do seu gestor de perfomance, Rafael Ribeiro, o faixa-preta fez todo um plano para atuar no mais alto nível de condicionamento físico aliado ao seu treino de Jiu-Jitsu com companheiros de trabalho do país árabe.
“Como vou lutar na divisão master e adulto, simultaneamente, meus treinos são divididos em treino físico, onde faço minha preparação com Rafael Ribeiro e os treinos de Jiu-Jitsu. Treino com colegas de profissão e são tantos que fica impossível citar todo mundo (risos). A galera é muito dura, só material humano de qualidade. Quero provar que meu trabalho duro vale a pena e quero superar meus limites”, analisa Bruno, atleta da tradicional equipe GFTeam.
Bruno também analisa a categoria meio-pesado do Mundial Master que, para ele, é uma das mais complicadas do evento.
“A categoria tem bastante gente, cerca de 46 lutadores. Tem atletas bastantes conhecidos e alguns já fizeram pódios no Mundial adulto. Eu mal posso esperar para lutar, estou feliz com todo o trabalho que tenho feito”, analisa.
Assíduo competidor desde que era faixa-azul, Bruno acompanha de perto a evolução do esporte. Para ele, a divisão master vai crescer junto a divisão dos adultos e isso pode gerar bons frutos para o esporte como, por exemplo, mais patrocínio e visibilidade.
“Eu creio que no futuro próximo as categorias do master estarão andando para um lado mais profissional, com torneios pagando premiação em dinheiro. Atualmente, a divisão master cresce a passos largos e atletas hoje em dia já começam a lutar nesta divisão em seu primeiro ano como atleta master. Há alguns anos isso não acontecia e diversos atletas lutavam como adulto mesmo com 35 anos. Toda essa evolução é excelente para nosso esporte”, projeta Bruno, que é responsável por ensinar Jiu-Jitsu para o Exército dos Emirados Árabes.
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