Na reta final do reality show “TUF Brasil”, exibido pela Rede Globo na calada da noite de domingo, a equipe de Vitor Belfort vai vencendo o time de Wanderlei Silva por 6 a 1. Nos episódios vistos até agora, o Jiu-Jitsu ficou em evidência em pelo menos três dos seis triunfos do time verde de Belfort. O ponto do time de Wanderlei, por sinal, também veio por finalização.
O responsável por afiar o chão dos atletas comandados por Belfort é, como o leitor sabe, o atual campeão mundial dos pesos leves no Jiu-Jitsu, Gilbert “Durinho” Burns, que sonha trilhar uma carreira suave e vencedora no MMA. Ao site oficial do programa, em cenas que não foram ao ar, Durinho detalhou como funciona o Jiu-Jitsu voltado para os ringues.
“Tem muita coisa no Jiu-Jitsu que eu não posso fazer no MMA. No Jiu-Jitsu não vale soco, não vale chute, joelhada, cotovelada. Então tenho de adaptar minha técnica para o MMA, já que também existem certas posições boas para o pano que não posso fazer no octagon. A meia-guarda tem de fazer de outro jeito, não posso fazer como faria no Jiu-Jitsu, senão meu adversário vai me dar cotovelada e soco na cara”, exemplifica Gilbert.
Clique aqui e veja Durinho treinando.
A segunda aula foi mais ao estilo Carlson Gracie, uma técnica de postura e esculhambação.
Ao saber que um dos favoritos do “TUF Brasil”, Daniel Safarian, comentara lances de treino, o treinador do time azul Renato “Babalu” Sobral pediu, com seu “jeitinho” peculiar, para que o atleta do time rival seguisse um dos mandamentos do Jiu-Jitsu: ouvir mais e falar menos.
No fim, foi como Serginho Moraes disse: “Se a casa só tivesse mulher, não teria tanta fofoca quando está rolando!”
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