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7 conselhos dos árbitros para você se dar bem no Mundial de Jiu-Jitsu

Juizes TanquinhoAndre Terencio Muzio

Augusto Tanquinho, André Terencio e Muzio em evento recente: árbitros dão dicas antes do Mundial. Foto: Divulgação

Pronto para sentir as emoções do 21º Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, amigo leitor de GRACIEMAG?

Se você vai competir no evento da IBJJF que tem início nesta quinta-feira 2 de junho, porém, vai precisar domar algumas dessas sensações para fazer bonito na Pirâmide de Long Beach, na Califórnia.

Nossa equipe entrou em contato com três árbitros e professores experientes para colher alguns conselhos para quem quer beliscar uma medalha no Mundial. E olha que sobre Jiu-Jitsu e sobre Mundial eles conhecem, e de perto.

Leia e guarde os macetes dos árbitros oficiais Muzio de Angelis e Rodrigo Totti e de Julio Cesar Pereira, recém-condecorado faixa preta-e-vermelha pela IBJJF:

1. Nosso GMI na Gávea, o faixa-preta Muzio lembra que não houve nenhuma mudança de regra significativa no Jiu-Jitsu, de 2015 para cá, mas reforçou alguns pontos que os competidores costumam escorregar: “Vale lembrar a galera sobre a regra da dupla puxada para a guarda: os dois atletas ao puxarem ao mesmo tempo têm 20 segundos para finalizar a luta ou ficar em pé e subir. Caso contrário, a luta é interrompida e os dois são punidos com falta grave”.

2. Para Rodrigo Totti, professor no Leme, outra ocorrência frequente ocorre com os guardeiros: “Na ânsia de fazer guarda, muitos competidores tentam a pegada no kimono, erram o pano e sentam-se para fazer guarda da mesma maneira, sem antes efetuar a pegada. Vale lembrar que puxar para a guarda sem fazer a pegada rende punição da arbitragem”.

3. Outro lapso recorrente é o lutador puxar papo com o árbitro ou reclamar de algo. Muzio lembra que agora isso é falta, a não ser em caso de machucado ou de rasgo do kimono: “O competidor de Jiu-Jitsu só pode falar com o árbitro se for uma questão médica ou problema com o uniforme”.

4. O experiente juiz Julio Cesar Pereira optou por se concentrar nos seus atletas este ano, e não vai apitar no Mundial 2016. Mas deixou sua recomendação: “Como o Mundial é um evento muito maneiro, aquela Pirâmide iluminada e tudo o mais, sempre digo aos meus atletas para não se deslumbrarem. Há muitas distrações, em especial para o competidor de primeira viagem, e o lutador precisa se concentrar no que vai fazer ali nas quatro linhas, no tempo regulamentar”.

5. Outro conselho lembrado pelos árbitros é em relação ao padrão do kimono, das faixas e dos patches costurados ao pano. Verifique no site da IBJJF se o seu uniforme está adequado e em bom estado antes de aquecer.

6. Para os atletas da faixa-preta, o conselho é levar um kimono branco e outro kimono azul. “A faixa-preta é o suprassumo do Mundial, e cada lutador deve ter dois kimonos para diferenciar a cor e facilitar para o torcedor e para os árbitros”, ressalta Muzio.

7. Mestre Julio Cesar recomenda por fim que o lutador apenas lute, e mantenha o respeito sempre. “O competidor deve respeitar qualquer decisão tomada pelo juiz, e deve deixar para o seu professor e seus companheiros de fora da área de luta a incumbência de reclamar e discordar. O lutador tem de se preocupar em lutar e vencer, e não reagir e fazer má-criação em caso de alguma marcação mal feita”.

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